Provavelmente a sexta-feira seja melhor que a segunda, mas se sempre acontecessem sextas-feiras e não segundas, é de supor que num momento determinado, depois de 6, 7 ou 8 sextas-feiras seguidas, bateria uma espécie de saudade da segunda, porque de tudo bate saudade, e mais num país tão musical e saudosista como Brasil.
Que só existam sextas-feiras à la carte e não segundas ainda não aconteceu em nenhum país do mundo, nem no Brasil, apesar dos inegáveis e majoritários desejos populares. Mas o inédito pode acontecer. Só que ao contrário. E na Espanha. A Ministra de Trabalho inventou que seria uma boa ideia trabalhar 4 dias em lugar de 5. Neste sentido, e sempre segundo os meus cálculos, seria a sexta-feira a sacrificada porque é o último dia da semana, e não a segunda, pela qual normalmente todas as semanas começam. E aquela que consuetudinariamente era para não estar.
Mas podemos imaginar por um momento que tudo comece pela terça-feira em lugar da segunda, com tempo, tudo é possível. Aí, sim, tudo se encaixaria.