Não é uma garrafa grande e sim um estilo de vida, uma opção limítrofe com todos os paràmetros da civilidade consistente em comprar cervejas, álcool e vinho em grandes quantidades para colonizar os parques espanhóis e assim atingir um estado de embriaguez da maneira mais barata possível longe de qualquer excessivo ritual oferecido pelos bares e suas cervejas artesanais.
Mas no Brasil tem coisas que se melhoram, sem dúvida, e aqui em Pinheiros o modelo se aperfeiçoou, abunda o brega-chique, que não é outra coisa que a tentativa de abandonar os protocolos profissionais corporativos, a elegância e os modos dos restaurantes cada vez mais chiques e minimalistas cheios de exclusividade hipervalorizada por outros com uma decoração beirando com o abandono e o descaso, com sofás encardidos e abajures recuperados da década dos 70, uma irresistível atração, quase fatal, com uma diferença com o o estilo de vida do Botellón, que como tudo o que é chique, embora seja brega, se paga por chique, e não por brega.