Quando Guardiola, naquela época treinador do Barcelona perdeu a compostura numa coletiva anterior a um jogo com o Real Madrid, qualificou o Mourinho, naquela época treinador do Real Madrid, como o Puto amo de tudo. Surpreendeu a declaração de Guardiola porque sua imagem pública era impecável, declarações ponderadas, sempre precavido contra a inevitável provocação, além de uma capacidade extraordinária para enxergar o futebol de uma maneira racional nunca anteriormente vista, aquela que, com Messi, catapultou o Barcelona como um equipo de jogava de maneira excelsa e diferente.
Quando eu era pequeno e dias depois de ter assistido como coroinha na visita do Papa João Paulo II na Espanha, não conseguia sair na rua, muita gente vinha e me beijava o braço, eu não entendia o motivo, entendi que era uma transmutação de santidade no meu membro e nada podia fazer. Guardiola era a mesma coisa, um venerável do futebol. Até que soltou aquilo de que o Mourinho sempre tinha razão e que era, afinal de contas, o verdadeira Puto amo do futebol espanhol da época.
Curiosamente nesse momento Guardiola abriu a Caixa de Pandora e depois do lance do puto, soltou uma atrás da outra, se demostrou humano e corrente e tudo voltou à normalidade.