A España foi um marco no barroco, o século XVII e sua pintura é dificil de explicar sem Velazquez.
A literatura seria diferente sem o Lazarillo de Tormes, Don Quijote de la Mancha ou Lope de Vega, Calderón de la Barca o Garcilaso de la Vega.
O Romantismo do século XIX não pode ser entendido sem este cenário que constituia uma auténtica delícia para os intelectuais europeus, España era um lugar de culto,
A España do século XIX, pobre e exausta, oferecia, em contraposição, uma imagem romântica cheia de touradas em vilarejos inóspitos, homens rústicos e mulheres embaucadoras, costumes medievais, vinho e superstição, calor e aridez, pousadas suspeitosas, bandoleros. O Romantismo do século XIX não pode ser entendido sem este cenário que constituia uma auténtica delícia para os intelectuais europeus, España era um lugar de culto, o principal destino de peregrinação, desbordando um exotismo medieval irresistível.
La Siesta, uma marca
La Siesta pode ser considerada uma marca romântica, uma zoncera, para desgosto dos románticos e buscadores de histórias estrambóticas, uma reminiscência dos tempos passados inviável nos atuais, la siesta, como instituição, não existe, como recurso individual (as novas terapias veneram o descanso como uma fonte criativa), é uma construção peninsular das mais bem aceitas no mundo. Também no Brasil.
