Segundo Villanueva / São Paulo, 21 de Junho de 2022
Segundo Villanueva Fernández. São Paulo, 21 de junho de 2022
O portunhol é um processo de aprendizado, como quando começamos a andar, cair e retornar na vertical forma parte do jogo. Um antigo ministro de cultura apostou por ele, porém, como uma simbiose latino-americana de consenso, uma espécie de esperanto local de futuro, Thais Fernandes o retrata fielmente no seu filme Portuñol (MUBI, 2020) existe uma verdadeira porosidade do idioma na fronteira do Brasil com Uruguai, como em todas as fronteiras. Mas, além de futurologias disparatadas como a do ministro e excecionalidades como a da nossa cinematógrafa, o portuñol deve ser uma fase, alguém poderia dizer que igual a um amor de verão, é bom enquanto durou, porém, persistir nele, é se instalar definitivamente nas antípodas da excelência, no final, não é bom o erro, menos, perdurar nele, certo?