Duas tendências no perfil do aluno parecem consolidar-se nos últimos dois anos: uma, a elitização da escolha do espanhol como uma língua instrumental para fazer negócios.
Ainda sendo uma língua minoritária em relação ao inglês, colocar em risco uma negociação ou assumir uma posição de liderança em hispanoamêrica implica a defesa da imagem pública pessoal e corporativa que de maneira ineludível aumenta descontroladamente a responsabilidade.
O espanhol, portanto, é abordado sob os parâmetros que medem o desempenho corporativo (concorrência, competência, excelência, superação),
Um público com posições de comando, em muitos casos, e conscientizado em que a letra miúda faz a diferença nas relações avançadas começa a predominar como público característico nas aulas.
Quebra do teto acadêmico
A segunda tendência consiste na quebra do teto acadêmico, antigamente o nível de corte podia ocorrer no Básico A2 ou Intermediário B1, hoje, aumentou para Avançado B2 ou inclusive para os níveis superiores. Um maior comprometimento com a excelência, incremento do profissionalismo e espírito crítico podem estar por trás desta mudança comportamental.
O espanhol, portanto, é abordado sob os parâmetros que medem o desempenho corporativo (concorrência, competência, excelência, superação), e o aluno, cada vez mais, se exige na aula nada além do que se exige no trabalho. O qual é de agradecer.