Segundo Villanueva Fernández / São Paulo, 03 de Julho de 2023						
					
					                    
	
		 
	
		
			 
	
	 
                    
					                    					
                    
					
					
                    
                
            
	
			É difícil encontrar um Pícaro (esperto, espertinho, malandro) do bem, encurtam caminhos procurando réditos egoístas quase sempre, às vezes são considerados inteligentes, e provavelmente o são, mas carecem da principal virtude para construir um mundo melhor, o amor ao próximo, a capacidade para desdobrar-se e enxergar-se num contexto empático e social.  Os místicos espanhóis do século XVI provavelmente estavam no polo oposto, esqueciam-se de si para enxergar-se nos outros.  Até demais.  Nessa luta pela supervivência entre os Pícaros e os Místicos, os primeiros sugeriram um género literário delicioso, a Picaresca enquanto os segundos, um dos principais e autóctones movimentos filosóficos peninsulares para melhor enxergar o mundo, o Misticismo. 
		
 
    
 
           
           
           
           
           
           
          