Segundo Villanueva / São Paulo, 21 de Março de 2022
Comunicação. São Paulo, 14 de março de 2022
Vivemos num mundo onde a palavra parece não mais designar nada, é a sociedade líquida, um cenário onde não mais parecem existir verdades, a palavra começa e morre em si e tudo é relativo.
Existem movimentos para tentar trocar significados, com isso pretende-se mudar a liquidez do nosso cotidiano ignorando um fato fundamental, a palavra é um epifenômeno (vem por trás da realidade e não ao contrário).
Como hoje a realidade sofre de uma espécie de crise de legitimidade com sua irmã palavra, todo mundo consegue resolver os problemas de guerras gravíssimas, do clima, das injustiças sociais reais ou não, dos governos, da administração de um clube de futebol ou inclusive das pandemias que nos assediam.
Vivemos no reino da Petulancia (Petulância) e dos Petulantes, da palavra sem nexo, sem realidade, sem fatos, o que permite isso é o mais absoluto relativismo e a prevalência das percepções emocionais quando trata-se de analisar o nosso entorno.
Neste caso as palavras são homófonas porém, com certeza que designam significados inseridos em substratos diferentes, até complementares.
Bom, espero que tenha gostado da reflexão, e entendido, mande seus comentários, questione-a.
Segundo Villanueva Fernández