Segundo Villanueva Fernández. São Paulo, 27 de junho de 2022
Existem pessoas que se desenvolvem bem à noite, parece como que a enigmática escuridão fortalece a própria autoconfiança, é como se fosse uma incomparável consagração da seleção natural (não é fácil em determinadas idades ir além de uma determinada hora) algum amigo já me disse até que o mundo parece mais elegante. Resulta difícil falar desta interrupção transitória de luz, pelo teto, para os que se entendem de madrugada, interrupção pelo chão (por exemplo, aqueles que começam a rotina às 5), então, o que dizer dos Noctívagos, os amantes das altas horas, que atravessam as deslumbrantes sombras da noite se sentindo poderosos, e surpreendentemente, no final, do final, do final, até mais lúcidos que com luz?