Segundo Villanueva / São Paulo, 13 de Fevereiro de 2023
Segundo Villanueva Fernández. São Paulo, 13 de fevereiro de 2023
Provavelmente seja uma das palavras mais feias do espanhol, dignidade tem, porém, bonita, culo, pela sonoridade e resultado da liga das suas sílabas, não parece. Não tenho certeza do motivo, provavelmente pela presença da vogal fechada /u/ promovendo su articulação no início, o qual minimiza sua pronúncia (parece menor).
Provavelmente porque é um farrapo na maioria dos bate-papos informais e não existe nos formais, este bullying sociolinguístico a converte em invisível, com as consequências que todos os sabemos, o que não se fala, não é.
E finalmente porque simboliza como nenhuma outra a metáfora dos tempos atuais, (é você, não eu), ninguém viu o dele, como se não existisse, mas todo mundo conhece o alheio, como se culo só fosse você.
(Nota final: provavelmente você está confundindo a palavra quase homónima portuguesa com esta à qual estou me referindo. Mas são coisas diferentes. Faz-se necessário este esclarecimento para evitar mal-entendidos)