Segundo Villanueva / São Paulo, 17 de Janeiro de 2022
Comunicação. São Paulo, 17 de janeiro de 2022
Conheci poucas pessoas tão cabales como o meu tio Julio, ele tinha um senso de humor próprio de um grande desenhista de quadrinhos de qualquer jornal, opiniões ponderadas, de uma divergência agradável e respeitosa, irresistível e tentadora que convidava para mergulhar no velho e prazeroso hábito do diálogo, uns valores cimentados na família que levou, o único, além dos seus confins, de palavra curta e precisa, andar lento e sempre guiado por uma visão periférica que provavelmente possibilitasse o fato de ir pela vida com uma marcha aquém, longe do trânsito acelerado que nos envolve aos que vivemos na grande cidade.
Como diria o poeta, o homem cabal é aquele que cultua as convicções sem permitir que aniquile o bom senso, o homem cabal é aquele que nunca virará um idólatra, meu tio Julio, o melhor amigo o meu pai.
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Muito obrigado, um abraço,
Segundo Villanueva Fernández