Aprender espanhol não é trivial, o fato de entender e ler, competências passivas, sugerem informações erradas ao interlocutor porque nenhuma delas coadjuva para falar e escrever, que são as competências ativas (quantas vezes você escutou: entendo tudo, mas não falo nada).  O interesse é vital como gatilho, mas, o que acontece se as variáveis profissionais mudam ou a viagem programada para Perú é cancelada? 

 

O conhecimento é o segundo ator neste processo de aprendizado: o conhecimento leva ao conhecimento, ele supera o interesse, vai além porque surge do arbítrio humano, o interesse è derivado de um fator externo (o chefe pede, o negócio pede, a necessidade de supervivência pede), mas o conhecimento è diferente, ele é procurado livremente, é nele onde você se diferencia do outro, a nossa capacidade de aprendizado é variável, o mundo progride pela ambição e capacidade de superação.  

 

Finalmente, aparece a estética (que é a linguagem musical) a recriação, o conhecimento deriva em arte, construção, (palestras, livros, apresentações, negociações), ela vai intrínsecamente unida ao amor, já não é necessário o interesse externo e o conhecimento está superado, estamos em outra instância superior, divina.

 

(Prezado amigo, a minha avó foi obrigada a cozinhar enquanto meu avô foi obrigado a sobreviver na roça, depois cozinhou o que quis porque começou a gostar do que fazia, e depois cozinhou o que quis para mim porque além de gostar do que fazia gostava também de mim, todos os sábados me deliciava com o melhor macarrão e as melhores almôndegas -12, comidas uma a uma, como deve ser- da minha vida).