Na sexta-feira passada, dia 29 de abril aconteceu uma greve geral que não foi nem greve nem geral. Não foi greve porque normalmente uma greve está caraterizada pela paralisação dos principais setores produtivos do país de maneira maciça e as manifestações reivindicativas subsequentes e não houve ditas manifestações de maneira expressiva, sim paralisação, maquiada descaradamente devido ao colapso dos transportes e ao bloqueio de alguns sindicatos em alguns setores chave, como bancos.
Nem geral, pois se não fosse pelo metrô e ônibus a percepção geral é de que a maioria da população excetuando os trabalhadores diretamente manejados pelos sindicatos e os funcionários públicos além de professores e alguns grupúsculos de alunos de secundária teria trabalhado normalmente. Os episódios de violência e de baderna, que puderam parecer expressivos não o foram e a conclusão à qual chegamos é que diferentemente do que o Paulinho afirmou com a maior cara de pau que se conhece no final da sexta-feira, a greve geral foi um verdadeiro fiasco, mal organizada, com pouca repercussão e mais voluntariosa do que efetiva.
Para fazer uma greve geral é necessário principalmente saber fazer uma greve geral, ter cacife para isso, e os sindicatos não têm nem cacife nem simpatia, esta não se faz de uma semana para outra. Além disto é necessário o convencimento para fazê-la, e hoje, é de agradecer, o país é consciente de que tem sindicato demais e iniciativas empreendedoras de menos, consequentemente empregos escassos que colocam em risco a subsistência da maioria, esta sim de todos os brasileiros, não são os sindicatos que vão gerar riqueza no país.
Fracasso absoluto, maquiagem de primeira.
Segundo Villanueva, São Paulo
Infelizmente essas greves que vem acontecendo são apenas por conta do fim do imposto sindical, o pessoal está mesmo e preocupado com o fim dessa regalia que rende bilhões por anos aos sindicatos.