São muitos meses sem barulho nem trânsito de pessoas, todos os dias a escola me pergunta pelo dia de amanhã.
E eu sempre aguardo o dia de amanhã para responder a pergunta de ontem: invariávelmente é a mesma, eu, estou aqui, não existe mais além do meu compromisso com o meu trabalho e o agradecimento àquela que é a minha grande companheira, a outra, da minha vida.
Nunca deixei de abrir suas portas, solicitar as aranhas que dessem um tempo, preencher os silêncios e configurar novas vidas neste agora, inacabado cenário.
No dia 16 de março fará 1 ano que começamos este longo passeio, sem companhia, nunca sozinho, essa é a verdade.
Porém, só os dois.
Segundo Villanueva