Na semana passada a Real Academia Espanhola da Língua realizou um evento em Salamanca e um dos assuntos principais foi a discussão da correção do espanhol nas máquinas.
O projeto se chama LEIA (Lengua Española e Inteligencia Artificial) e procura soluções para, acredite se quiser, as máquinas falem espanhol, cada dia, melhor.
Existem 580 milhões de pessoas que falam espanhol no mundo, e mais de 800 milhões de máquinas, quer dizer, computadores, sistemas informáticos, word, corretores entre outros, que, não sei se é a palavra certa, também.
O convívio com a inteligência artificial nos próximos anos é irreversível, os diagnósticos de várias doenças já estão sendo realizados por robôs, também em veterinária, no que se refere ao DNA…
Quando escrevemos solicitamos ajuda ao nosso amigo do google translator, dicionários online, corretores específicos…
Porém existem dois grandes desafios, as máquinas não contemplam todas as variáveis, ainda somos os humanos, e outra, é inevitável que o comando será sempre humano também, pois, como o homem vai ser tão estúpido como para delegar o poder na máquina em lugar de continuar tendo-o ele mesmo?
Finalmente, a máquina, que fala a mesma língua carece de criatividade, o processo neurológico ainda é infinito. E será assim sempre.
Em resumo, seja entre nós ou com as máquinas, como é importante dominar o idioma, quem detenta a palavra, detenta o poder, isto é uma máxima histórica, não caduca, seja entre nós, humanos, entre máquinas, entre humanos e máquinas…