Ser professor significa gostar da profissão, principalmente, e isto pode ser realizado teoricamente com as amarras óbvias dos certificados, etc.
Mas principalmente através da caminhada, é muito mais fresco e letal um professor aprendiz que outro cheio de preconceitos teóricos, etc.
O professor como aluno de si mesmo.
Por outro lado, a informação se encontra gratuitamente em qualquer lugar e cada um protege seu lar de aprendizado amparado na premissa das suas próprias necessidades, a individualização do aprendizado, etc.
O aluno como professor de si mesmo.
Nestes tempos extraordinários onde a luta ideológica nos engana sugerindo razões que ninguém explica, e onde o professor se escondeu em plataformas chapadas relegando quase todos os elementos retóricos e de comunicação naturais a um segundo plano, qual é a direção da sua caminhada de aprendizado? Qual o valor que o aluno da para os materiais em aula se os encontra fora, à medida, o que enxerga de um professor cercado na sua estratégia comunicativa, o seu forte? Qual a diferença entre uma plataforma com professor e outra sem professor? No final, não é mais importante o meio do que o objeto da comunicação, agora, limitada pela distância?
Como conclusão, algo precipitada, para que serve então um professor?