Español e Castellano
É o que foi consensuado maioritariamente no último aniversário da Asale (Asociación de Academias de la Lengua Española. Percebam que o mesmo nome já o inclui), inclusive com o apoio das de Argentina, Perú, Paraguay e Venezuela, as mais favoráveis ao uso do termo, Castellano.
História
Fatores históricos fizeram com que no final do século XIX com a independência dos territórios latinoamericanos, Español fosse proscrito e Castellano usado de maneira estendida, havia motivos políticos, reais ou imaginários, não entro aí, a língua e suas fronteiras.
Panhispanismo
Hoje o Panhispanismo está mais do que enraizado, a busca da construção de um idioma comum através de 22 países é inegociável, com as peculiaridades próprias de cada um, principalmente as vindas do uso específico dos seus habitantes já seja pelas simbioses dos indigenismos próprios ou da força da realidade tão específica e peculiar que impregna sua lexicografia.
Riqueza
Não é o mesmo viver em espanhol nos rigores do deserto do Atacama como na exuberância do Caribe colombiano ou na vertigem das montanhas pirenaicas, em urbes ilimitadas como México DF ou em vilarejos espanhóis mínimos que não vão além de 20 habitantes, em cada substrato geográfico faz-se um idioma mais rico e relevante, diferente, mas espanhol.
Século XV
Na verdade está se recuperando a ideia originária quando depois do Castellano (o romance de Castilla) este começou incorporar vocábulos do Astur-leonês e outros romances peninsulares, também do basco, nesse momento, no século XV estava nascendo o Español.
Como preferir
Isso não significa que Castellano seja proscrito nem muito menos, como dizia Manuel Seco, recentemente falecido, a Academia sugere, prefere e em último lugar, respeita a decisão do usuário, pois falar não é uma ciência exata, ela deve contemplar sempre um princípio de tolerância, embora este, sempre deva começar pelos próprios cidadãos.