Segundo Villanueva Fernández. São Paulo, 15 de agosto de 2022
Depois que o teclado do meu computador se espatifasse contra o chão (estava um pouco escuro ainda, procurava, como sempre, a cumplicidade do silêncio para trabalhar) e miraculosamente nenhuma tecla fosse danificada, o jovem que me observava atônito me disse: "Claro, o seu teclado não é um teclado qualquer, não é um teclado de Chichinabo". Eu não sabia que o meu fosse tão bom, mas era, passei a apreciá-lo de outra maneira, além de fiel companheiro das minhas rotinas intempestivas, ele, não era, comprovadamente, um teclado de Chichinabo.